Questão - 1035
Um novo estudo publicado na revista Nature Communications buscou compreender os segredos celulares por trás
de uma habilidade extraordinária dos axolotes: a regeneração de membros inteiros.
O superpoder funciona mais ou menos assim: se um predador morde um pedaço do corpo do bichano (ou se um
acidente cria alguma deficiência), basta ficar escondidinho por um tempo, esperando a parte do organismo crescer
do zero. E eles não regeneram apenas membros perdidos, mas também partes do coração, pulmões e até mesmo
do cérebro.
Liderada pelo biólogo James Monaghan, da Universidade Northeastern (EUA), uma equipe de pesquisadores
usou axolotes geneticamente modificados para brilhar sob a luz do retinoato de sódio — uma forma ativa do ácido
retinóico, derivada da vitamina A. O plano era rastrear, em tempo real, como esse composto químico guia as
células para que elas “saibam” exatamente qual parte do corpo precisa reconstruir. (...)
A grande questão, porém, é: como as células sabem o que precisa crescer de volta? Um membro amputado no
ombro, por exemplo, precisa gerar um braço inteiro; já não há antebraço, apenas a parte restante. É aí que entra
o ácido retinoico. Ele funciona como um “GPS biológico”, segundo os pesquisadores.
No experimento, os axolotes foram anestesiados e submetidos a amputações cuidadosamente controladas. Alguns
receberam um medicamento que bloqueia a enzima responsável pela degradação do ácido retinóico, a CYP26B1.
O resultado mostrou que os animais regeneraram membros de forma errada — um braço superior surgiu no lugar
de um antebraço, por exemplo. Já o grupo controle, sem o bloqueio da enzima, reconstruiu os membros
corretamente.
'É como se a concentração do ácido dissesse à célula onde ela está no corpo', explica Monaghan para o jornal
americano. 'Quanto mais ácido, mais próximo do centro. Menos ácido, mais distante.'
Esse mapeamento químico ativa genes específicos, como o Shox, que são fundamentais para o desenvolvimento
dos ossos em braços e pernas — tanto na formação embrionária quanto na regeneração. Segundo os cientistas,
todos os humanos já utilizaram esses mesmos genes para formar seus membros no útero. A diferença é que
axolotes conseguem reativá-los na vida adulta. (...)
de uma habilidade extraordinária dos axolotes: a regeneração de membros inteiros.
O superpoder funciona mais ou menos assim: se um predador morde um pedaço do corpo do bichano (ou se um
acidente cria alguma deficiência), basta ficar escondidinho por um tempo, esperando a parte do organismo crescer
do zero. E eles não regeneram apenas membros perdidos, mas também partes do coração, pulmões e até mesmo
do cérebro.
Liderada pelo biólogo James Monaghan, da Universidade Northeastern (EUA), uma equipe de pesquisadores
usou axolotes geneticamente modificados para brilhar sob a luz do retinoato de sódio — uma forma ativa do ácido
retinóico, derivada da vitamina A. O plano era rastrear, em tempo real, como esse composto químico guia as
células para que elas “saibam” exatamente qual parte do corpo precisa reconstruir. (...)
A grande questão, porém, é: como as células sabem o que precisa crescer de volta? Um membro amputado no
ombro, por exemplo, precisa gerar um braço inteiro; já não há antebraço, apenas a parte restante. É aí que entra
o ácido retinoico. Ele funciona como um “GPS biológico”, segundo os pesquisadores.
No experimento, os axolotes foram anestesiados e submetidos a amputações cuidadosamente controladas. Alguns
receberam um medicamento que bloqueia a enzima responsável pela degradação do ácido retinóico, a CYP26B1.
O resultado mostrou que os animais regeneraram membros de forma errada — um braço superior surgiu no lugar
de um antebraço, por exemplo. Já o grupo controle, sem o bloqueio da enzima, reconstruiu os membros
corretamente.
'É como se a concentração do ácido dissesse à célula onde ela está no corpo', explica Monaghan para o jornal
americano. 'Quanto mais ácido, mais próximo do centro. Menos ácido, mais distante.'
Esse mapeamento químico ativa genes específicos, como o Shox, que são fundamentais para o desenvolvimento
dos ossos em braços e pernas — tanto na formação embrionária quanto na regeneração. Segundo os cientistas,
todos os humanos já utilizaram esses mesmos genes para formar seus membros no útero. A diferença é que
axolotes conseguem reativá-los na vida adulta. (...)
Considerando os movimentos referenciais no texto, assinale a alternativa cuja expressão destacada
retome um referente discursivo.
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